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segunda-feira, 14 de maio de 2007

Linda Borboleta



Resumão da História do Disco


Em 1902, surgiu o primeiro disco, o de 78 rotações, que tinha dez polegadas de diâmetro. Além de ser frágil, a ponto de quebrar, o disco de 78 rpm, inicialmente, comportava apenas uma música – e depois, num segundo momento, uma faixa de cada lado. As gravações, precárias e feitas pelo processo elétrico, e logo depois pelo magnético (anos 40), eram ao vivo em um canal, o que não permitia qualquer tipo de erro por parte de intérprete e músicos.


Em 1927, as canções de maior sucesso eram as marchinhas de carnaval. Muitas tornaram-se clássicos e revelaram compositores fundamentais na história da música brasileira, como Lamartine Babo, Ary Barroso, Braguinha, Noel Rosa, Sinhô, Joubert de Carvalho, Assis Valente, Custódio Mesquita, Benedito Lacerda e André Filho, dentre outros.

Ao final da década de 40, mais inovações vieram chacoalhar a indústria fonográfica internacional. A gravadora norte-americana Columbia lançou em 1948 o long-play (LP), formato com o qual revolucionou o mercado. Com 33 1/3 rotações, o LP era feito de vinil, material mais leve, maleável e resistente do que a cera usada nos discos de 78 rpm, que continuariam a ser fabricados até os anos 60. Além disso, os sulcos do LP apresentavam nível de ruído bem menor. Em 1949, a RCA americana contra-atacou e introduziu no mercado os singles (compactos) de 33 e 45 rpm, nas versões simples e duplos.

No início de 1964 é abandonado por completo o padrão 78 rpm. O single de 33 rpm passa a reinar absoluto. Em meados dos anos 60 a gravadora Musidisc lança no mercado o mini-LP de 16 rotações. O formato não agrada e abortado após pouco mais de dois anos.

Começa o reinado do CD, os outros formatos, vinil e cassete, são descontinuados pouco a pouco. Na virada do século deixam de ser produzidos completamente.

Quer ler mais? Aqui e aqui tem.

Tínhamos vários aqui em casa, desses discos pesadões - não se podia bater ou derrubar pois quebravam muito fácil. Ouvíamos em uma "rádio-vitrola", um móvel muito bonito que ficava na sala e, era possível colocar vários discos (como aparelhos de cd atualmente). Assim que acabava um, caía um outro disco e começava a tocar automaticamente o próximo disco. E tinha rádio também (AM, é claro!)Era muito chique! Eu tinha uns 5 anos e gostava de ouvir músicas com a família. Me lembro muito de Glen Miller - com certeza muita gente conhece "Moonlight Serenade" e nem sabe.

Também me lembro com carinho da música Linda Borboleta e sabia a letra decoradinha. Engraçado, nunca esqueci e canto até hoje, em momentos nostálgicos.(letra logo abaixo).




Linda Borboleta (valsa)- 1938
Destas manhãs cheias de luz
Por entre as rosas do jardim
Eu vi passar
Gentil borboleta
De asas azuis
E o seu vôo incerto
Me fez pensar


Que os namorados
Que passeiam por aí
São borboletas que a voar
De flor em flor
Procuram daqui
E procuram dali
Encontrar um novo amor

Voa minha linda borboleta
Voa procurando a ilusão
Voa pois a vida é tão boa
Quando se tem
Um amor no coração



Que cd, que nada! Esse tempo tinha uma magia que não volta mais! Só quem viveu,pode contar!

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