Um velho índio descreveu certa vez os seus conflitos internos.
‘Dentro de mim existem dois cachorros, um deles é agressivo e mau, o outro é muito bom e dócil. Eles estão sempre brigando’.
Perguntaram-lhe então qual dos dois cachorros venceria, ao que o sábio índio respondeu:
‘Aquele que eu alimentar!’
‘Dentro de mim existem dois cachorros, um deles é agressivo e mau, o outro é muito bom e dócil. Eles estão sempre brigando’.
Perguntaram-lhe então qual dos dois cachorros venceria, ao que o sábio índio respondeu:
‘Aquele que eu alimentar!’
Tenho dentro de mim o bem e o mal. Como todo mundo. É difícil porém, encarar esse mal de frente e reconhecer que ele está lá, o tempo todo. Seria mais fácil pensar que apenas o bem, faz parte do nosso interior. Mas ele também não monopoliza o nosso coração. Apenas está lá, presente em nossos conflitos, ganhando ou perdendo, dependendo de qual deles nós alimentamos.
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Hoje fui extremamente magoada. Comecei a pensar se meu lado bom existe só para mim, se ninguém percebe as coisas boas que faço (ou que tento fazer). Será que meu lado ruim está se sobressaindo e ocultando minhas qualidades? Será que as pessoas que se relacionam comigo só estão olhando para meus defeitos, minhas falhas, minhas limitações?
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Sempre me decepciono com as pessoas. É fato. Já me conformei. Não posso esperar dos outros os mesmos cuidados que tenho. Ou será que não tenho? Será que acho que estou abafando, toda boazinha e no fundo, sou uma pessoa comum, sem grandes qualidades, sem características marcantes em relação a "ser uma pessoas boa"? O que seria uma pessoa boa então?
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De que adianta a capacidade de auto-análise se, a partir de uma constatação, não sabemos o que fazer para que as coisas funcionem melhor? Se percebo em mimalgo que deve mudar, melhorar, desenvolver... paro no momento de decidir o que fazer para que isso aconteça. Daí fico mais frustrada ainda, porque sei exatamente qual é o problema sem saber da solução. o problema parece se tornar ainda maior.
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Meus conflitos são meus e de mais ninguém. Os seus, idem. Não podemos avaliar o grau de sofrimento de cada um apenas se baseando no nosso.
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Eu e eu temos momentos difíceis. Hoje estou lidando com um destes momentos. Me desculpem pela divagação totalmente desinteressante.
2 comentários:
putz, o pessoal ficou com medo que nem comentou...rssssss
ahhh, eu sei muito bem sobre essa coisa de bem e mal e tudo mais...
às vezes é muito difícil controlar meu lado meio psicopata, mas eu consigo lidar muito bem com ele...
enfim.....fique bem!!!
BEIJOS
Cíntia... Doce Cíntia... Duvido muito que teu lado mau consiga vencer por mais do que alguns segundos... e ainda assim, te imagino se contorcendo de remorso por ter pensado mal... É verdade, nem te conheço pessoalmente, mas dá para a gente sacar, aqui e ali, como as pessoas são, não é? Não costumo me enganar...
O que me leva à segunda parte do que eu queria te dizer. Tenho dito muito isso por aí... Sou muito boazinha. Sou inocente. Sou crédula. Mas, pô, não sou burra... Passei anos casada com um cara que me dia que eu era boazinha e boazinha toma no... Ele está certo... Grosseiro, mas certo.
Então, percebi que sou boa, mas tem hora que eu tenho que pensar em mim... Morro de medo de magoar alguém. Mas não quero me magoar!!! Esse é meu conselho pra vc, desculpe, sem vc sequer ter me pedido... Pense em vc também!
Postei aqui, não é?rs
Beijos!
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